O Banco de Brasília (BRB) liberará até R$ 1 bilhão em crédito orientado para empresas, de todos os portes, afetadas pelos impactos econômicos do coronavírus. A ação é mais uma medida do governo do Distrito Federal (GDF) para reduzir os impactos da Covid-19 no Distrito Federal, inclusive economicamente.
O crédito poderá ser contratado por meio do BRB Progiro – Capital de giro e estará disponível em todas as agências da instituição a partir desta quarta-feira (18). A taxa de juros inicial é de 0,8% ao mês, com prazo de até seis meses de carência e 36 meses para pagamento. A expectativa é de que a medida alivie o setor produtivo, principalmente o ligado a serviços, gastronomia, entretenimento e academias de ginástica.
“O BRB disponibiliza esses recursos com taxas mais acessíveis para ajudar o empresariado da capital na manutenção do nível de empregos e evitar que a cidade entre em depressão econômica”, afirmou o governador Ibaneis Rocha.
Como ter acesso ao financiamento
Para ter acesso ao financiamento, as empresas devem ser associadas à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio), à Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e/ou à Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL). Um acordo de cooperação entre essas entidades, o GDF e o BRB foi assinado nesta segunda-feira (16) no gabinete do governador, no Palácio do Buriti.
Os critérios para adesão à linha de crédito são os já tradicionais do banco, devendo as empresas cadastradas estar em dia com obrigações legais junto ao GDF. A expectativa é de que o atendimento e análise da liberação dos recursos ocorra em menos de 72 horas.
“O BRB está atento aos desdobramentos da pandemia do coronavírus e, como banco da cidade, não poderia deixar de atuar para ajudar as empresas do Distrito Federal no enfrentamento dos impactos financeiros causados pela Covid-19”, afirmou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
Superintendente do Sebrae-DF, Valdir Oliveira comemorou a iniciativa do GDF e a liberação de crédito pelo BRB. “Isso dará às empresas um fôlego para manutenção do custo fixo”, ressaltou. “Foi uma resposta ágil do governo na contenção da crise, principalmente dos pequenos negócios que começam a enfrentar problemas com queda na arrecadação”.
Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília